Li, gostei, me identifiquei e compartilhei!
"Um dia a gente cansa. Cansa de tudo um pouco. Cansa até de se cansar.
E no meio dessa “canseira” toda, resolve jogar pro ar. Liberdade maior
não há!
A gente cansa das mesmas perguntas chatas. Cansa das cobranças,
inclusive aquelas “berradas” em silêncio, que a gente sente só pelo
olhar. A gente cansa de seguir script, de tentar agradar, de tentar se
adequar.
Cansa dos amigos que não são tão amigos assim. Cansa de gente que só
sabe sugar. Cansa de quem “não importa”, cansa de quem já importou e
cansa até de quem “deveria” importar. A gente cansa, cansa sim. Cansa
dessa mania de “boa vizinhança”, dessa diplomacia forçada, de toda essa
hipocrisia fantasiada de boa educação.
E a gente cansa, cansa de muito mais. Cansa de se explicar, de se
importar, de procurar, de aceitar, de tolerar… Cansa do “mais ou menos”,
do que é morno, do que não faz o coração vibrar.
E quando a gente cansa, aí é hora de jogar tudo pro ar! As
conveniências vão pelo ralo e só fica mesmo o que for bom, o que faz
bem. A gente muda de vida, muda o mundo se preciso for, mas joga mesmo
pro ar.
Troca de emprego, troca de “amigos”, muda de casa, de cidade ou de
país, aprende a dizer não, a dizer “basta”, a sustentar um “comigo
não”! A gente muda e foca no que é realmente importante. Olha pra
dentro, bem fundo pros próprios quereres, e aprende a se respeitar.
E quem se respeita, mas se respeita de verdade, não se importa com
todo o julgamento de quem (ou o que) foi “jogado pro ar”. E não, isso
não é arrogância nem surto, é o “encontro” mais bonito que há: o
encontro entre a “pessoinha de fora” com o gigante que mora dentro e que precisava se “libertar”.
E é desse encontro que nasce, depois de toda essa canseira, a melhor
coisa que há: a integridade de ser o que se é, fazer o que quiser e
construir, sem máscaras nem personagens, a vida que a gente quer.
P.S: que você se canse, com toda força do mundo,
de tudo aquilo que não seja bom, que não seja bem, que não seja o que
você é, o que você quer."
Créditos: Blog Juro Valendo
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Vai, diz aí...